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Para ter sucesso, o que nunca dizer a uma Stripper!

Uma dançarina de um clube de strip-tease é uma mulher com habilidades e capacidades invulgares mas, é uma mulher e um ser humano.
Assim, a forma como são abordadas, e o que se lhes diz, influencia a sua atitude para com o cliente do clube ou bar.

As mulheres que trabalham nestas salas de espectáculo estão habituadas a ser abordadas por todo o tipo de homens, nem todos são cavalheiros, nem todos são inteligentes e, muito menos sabem ser cativantes.

Não é o dinheiro nem o aspecto que faz uma “stripper” dar atenção a um cliente. É a sua atitude que a cativa.

Assim, quem quer ser atraente, pelo menos terá que evitar ser repulsivo. Portanto, evite as seguintes frases na sua conversa com uma dançarina!

1 – “Quando é que pensas ter um trabalho a sério?

– Talvez você não saiba, mas ser dançarina e acompanhante de bebidas num cabaré é um emprego a sério. Perante a Lei, em Portugal está definido como a profissão 5169.0 – Outros trabalhadores dos serviços pessoais, n.e., segundo descrita na Classificação Portuguesa de Profissões (CPP/2010).
Ademais, a dançarina pode ter esta actividade como part-time. A stripper, diversas vezes, é estudante ou tem, durante o dia, um outro emprego.

2 – “Não pareces nada como uma stripper!

– Uma stripper é uma mulher super atraente. Se não me pareço como uma stripper então não é um elogio!

3 – “Uma rapariga como tu não tem problemas em encontrar um namorado!”.

-A sério? Um namorado é um objetivo de vida?

Com uma frase de engate não será antes “um rapaz como tu não consegue ter uma namorada como eu?”

4 – “Eu não sou como os outros homens que vêm a lugares como este”.

-Então? Os outros são polidos e tratam-nos bem. Não és assim?
Se não sabes, os homens que são clientes de bares de strip não são pervertidos, porque nestes espaços há respeito e não há sexo nem promessas de sexo. Eles vêm porque realmente gostam de conviver, divertir-se, beber bons whisky e gostam de ver peitos bonitos, rabos trabalhados e verdadeiras artistas com performances no varão.

Não és assim?

5 – “Entendo porque trabalhas aqui. É difícil deixar este dinheiro fácil.
– Sim. Deve ser por isso. Pois todos os dias trabalhar de noite 8-9 horas, quantas vezes, de dia não dormir, ter que dançar acrobaticamente, por vezes com entorses e dores musculares, com grande risco, e ter que ouvir comentários desagradáveis permanentemente. Não parece ser dinheiro fácil.

6 – “Estou aqui só para tomar uma bebida!

-É justo, se admitires que é para tomar uma bebida e ver belas mulheres. Senão, esta desculpa é como dizer que “vou ao cinema só para comer umas pipocas”.

7 – “Se não gostas disto porque não arranjas outro trabalho?
– Na verdade a maioria de nós gosta da parte artística de ser dançarina de cabaré. Nem sempre é fácil ter outro emprego e conseguir ser realizado como nesta atividade. Não tires conclusões precipitadas.

8 – “Então, há uma password para, mais…?
– Normalmente nem são tão eufemísticos. Dizem mesmo. Fazes sexo fora? Senão, o que estás aqui a fazer?

-Contigo não é de certeza. Claro que fazemos sexo, e por vezes muito. Adoramos como muitas mulheres. Mas não com clientes do clube que nos tentam engatar como se fossemos objectos.

-Não somos mulheres fáceis, pelo contrário, como na Dama das Camélias, somos as grandes conquistas que um homem pode ter.

9 – “Não quero ter uma dança privada. Quero apenas conhecer-te melhor”.

-Aceitamos o desafio. Mas antes de eu te conhecer temos que beber juntos. Ter uma conversação é emocionalmente mais difícil do que simplesmente fazer um impessoal strip privado para ti.

10 – “Pois, não há sexo, mas o que acontece na sala VIP? Hein?

-Mais bebidas, mais tempo, mais desinibição, mais proximidade. Mais alguma coisa. NÃO!

11 – “Faz uma dança para o meu amigo, é a sua despedida de solteiro”.

Humm. Sê sincero. Se queres estar comigo não desculpes dizendo que é para o teu amigo… mas para tu veres! Ele tem o direito a não ser coagido ou sentir-se intimidado para… teu deleite!

12 – “Não teria qualquer problema em assentar com uma rapariga como tu.

Como é uma rapariga como eu? Isso pode ser ofensivo…

Em todo o caso, quando não estou no clube as minhas coisas preferidas são tirar serlfies com o meu gato, andar em pijama e comer cereais. É assim que imaginas a vida privada com uma stripper? Ou era algo mais picante?

13 – “A sério, não sou casado.

Que importância tem? Não é por isso que vou para casa contigo. É por amor.

14 – “Quanto dinheiro ganhas, numa noite média?

Penso que há coisas mais interessantes para falarmos, como do aquecimento global, do orçamento de estado ou até de futebol do que quanto eu ganho, a não ser que trabalhes para as finanças. Não é um tópico muito agradável.

Tens interesse em mim, para ficares com o que eu ganho, é isso? Estás a avaliar-me? Ou é inveja do meu trabalho, não faltam clubes à procura de strippers masculinos!

16 “Quero ajudar-te a sair disto”.

Humm. O que é “isto”? Isto é mau? A sério, acredito que cometemos menos pecados num clube de strip do que se estivesse numa discoteca comum…

Estás a imaginar-te num filme, como Pretty woman, não é? Ambos os personagens estão errados, eu não sou o que parece e tu não pareces o  Richard Gere. Quem disse que quero sair de um trabalho em que tenho possibilidade de ter rendimentos acima da média, flexibilidade de horário, onde me pagam para viajar por todo o mundo. Neste ramo não há anjos caídos nem mulheres perdidas, pelo contrário, bem resolvidas.

17 – “És da idade da minha filha!

Queres que te chame pai?

18 – “Se não estás autorizada a dar-me o teu número, eu espero por ti lá fora, quando saíres”.

Ahhh. Grande frase. Dizer a uma mulher que vais esperar por ela numa rua deserta, de madrugada! É a ideia mais romântica que tens?
Isso não é sedutor. Podes ter a certeza. Só começo a ouvir notas agudas do violino, de um filme de terror. Se tens boas intenções comigo, vais namorar-me no clube, como se fosse à moda antiga, com o pai a vigiar, e depois se vê.

19 – “Vim cá só para ter uma conversa interessante”.
– Se isso significa que não queres pagar nada, é provável que fiques a falar sozinho para o copo. Mas se fores amável, e tiveres um bom nível de cultura e conhecimentos, à minha altura, e me ofereceres um brinde, porque não? És um sortudo!

20 – “Qual é o teu nome real?

– Isso não interessa! Eu até posso estar a usar o meu nome verdadeiro e dizer que é falso. O que importa é proteger-nos.
Fazes ideia da quantidade de dançarinas perseguidas, assassinadas e oprimidas, resultado deste trabalho “fácil”?
As vezes nem os donos do clube sabem o nosso verdadeiro nome!

Adaptado de https://www. buzzfeed.com/ alanamassey/ fuck-you-pay- me